segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AGROFAEF MANTÉM TRADIÇÃO E OBTÉM CONCEITO NO ENADE!




É com alegria e satisfação que o Grupo FAEF parabeniza o curso de AGRONOMIA  , pelo êxito obtido na avaliação do ENADE.

A FAEF DE GARÇA COMEMORA O CONCEITO 3 NO ENADE, EVIDENCIANDO MAIS UMA VEZ A QUALIDADE, A SERIEDADE E O EMPENHO QUE TEM FEITO EM SUA PRÁTICA EDUCACIONAL.
A DIREÇÃO EMPENHADA NA BUSCA DA MELHORIA, DA QUALIDADE, DO ENSINO QUE MINISTRA AFIRMA A CONTINUIDADE DE TODAS AS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA QUE CONCEITOS MAIORES SEJAM OBTIDOS.

PARABENIZAMOS MANTENEDORES, DIRETORES, COORDENADORES, DOCENTES E ALUNOS DO CURSO DE AGRONOMIA DA FAEF- FACULDADE DE AGRONOMIA E ENGENHARIA FLORESTAL DE GARÇA.

Venha fazer parte do Grupo FAEF. Qualidade em tudo o que faz!


sábado, 30 de julho de 2011

ENGENHARIA FLORESTAL – ATIVIDADES PRÁTICAS DO 1º SEMESTRE DE 2011

Clique aqui para álbum completo

                 Durante o primeiro semestre de 2011 várias atividades práticas foram desenvolvidas pelos professores e alunos do curso de Engenharia Florestal, sendo o objetivo geral dessa nova proposta de ensino colocar os alunos em contato direto com as atividades de campo relacionadas com a sua formação profissional. Essas atividades são de grande importância para a formação dos futuros profissionais, pois contribui para ampliar o conhecimento adquirido durante a graduação e torna o aprendizado diferenciado devido às atividades serem desenvolvidas no campo e em laboratórios.
                As atividades desenvolvidas durante o primeiro semestre de 2011 foram:
- Uso do lodo de esgoto para a produção de espécies florestais: atividade prática desenvolvida pela Profª. Drª. Clarice Backes com os alunos do 3º período, que apresentou como objetivo avaliar a taxa de desenvolvimento de espécies florestais com o uso do lodo de esgoto;
- Grupo de Estudos em Estudos em Restauração Florestal: atividade prática desenvolvida pelo Prof. MSc. Augusto Gabriel com os alunos do 7º período, que apresentou como objetivo monitorar uma área de preservação permanente em processo de restauração;
- Práticas Entomológicas e Biológicas: atividade prática desenvolvida pela Profª. Drª. Daniela Cristina com os alunos do 1º período, que apresentou como objetivo apresentar técnicas de levantamento e caracterização de insetos e a manipulação de microscópios;
- Produção de mudas florestais: atividade desenvolvida pelo Prof. Élvio com os alunos do 1º período, que apresentou como objetivo apresentar técnicas de produção de mudas florestais;
- Manejo de viveiros florestais: atividade desenvolvida pelo Prof. Esp. Felipe Camargo com os alunos do 3º período que apresentou como objetivo apresentar o manejo de um viveiro florestal.
                O Corpo Administrativo do Curso de Engenharia Florestal parabeniza os Professores e os alunos envolvidos nessas atividades. Parabéns!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

FAEF REALIZA PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO NO CAMPUS EXPERIMENTAL


No dia 22 de junho de 2011 foi realizada a prova para seleção dos alunos dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária que irão realizar o estágio extracurricular oferecido pelo Grupo FAEF – Garça. Nesse mês uma grande quantidade de alunos (40) se interessaram pelo estágio e concorreram as vagas para os setores:


- Agronomia: Laboratório de Tecnologia de Sementes, Laboratório de Solos, Laboratório de Nutrição de Plantas, Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia, Laboratório de Produção de Alimentos de Origem Vegetal, Fruticultura, Cafeicultura e Horticultura;

- Engenharia Florestal: Laboratório de Taxonomia e Sistemática Vegetal, Laboratório de Entomologia e Nematologia e Centro Tecnológico de Produção de Mudas Florestais;
- Medicina Veterinária: Clínica Médica de Pequenos Animais, Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais, Setor de Doenças Infecciosas, Clínica Médica e Cirúrgica de Grandes Animais, Laboratório de Anatomia Veterinária, Laboratório Clínico e Parasitológico, Laboratório de Patologia Veterinária e Ornitopatologia, Pet Shop, Bovinocultura de Leite e Zootecnia (Equideocultura, Ovinocultura, Suinocultura e Avicultura) e Nutrição Animal/Fábrica de Ração.
O estágio extracurricular oferecido pela FAEF/FAMED é uma excelente oportunidade que os alunos encontram para aprimorar seus conhecimentos, além de terem contato direto e acompanhar a rotina dos setores de cada curso, podendo ter assim uma real noção de como ocorre o trabalho nas diferentes áreas. O resultado edital com os alunos aprovardos será liberado no 1 de julho e o Grupo FAEF deseja a todos uma boa sorte!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

COMO MONTAR UMA EMPRESA DE AMOSTRAGEM



Eduardo Gonçalves Pires

Disponível em: Agronomia

Hoje em dia, a atividade de amostragem de solo tem se mostrado o elo mais fraco da cadeia para se fazer recomendações precisas. Geralmente, as maiores falhas no processo foram identificadas na coleta de solo.

É muito difícil hoje em dia ocorrerem erros representativos na análise do laboratório ou a recomendação de profissionais.

O erro maior é na amostragem, principalmente porque na maioria dos casos não é feita conforme o programado. São vários fatores que levam ao erro, mas o principal é não existir pessoal qualificado.

Já existem diversas empresas especializadas, porém o mercado é gigantesco para quem quer explorá-lo.

A sugestão que posso dar é começar com uma empresa pequena, com alguns equipamentos como sondas para amostragem e trado holandês. Dê preferência aos produtos confeccionados em aço inox, pois no caso de ferramentas de ferro, este pode contaminar as amostras com Fe e Zn que são constituintes do material.

Outro ponto importante é fazer convênios com laboratórios de análise, pois estes têm centenas de clientes que podem indicar e ainda por cima podem garantir prazos e preços mais atrativos com parcerias.

A confecção de material como: cartões, folders e site tornam-se imprescindíveis para divulgação da empresa. Visto que faz com que dê um caráter mais profissional ao negócio.

Por último, tentar criar uma grande carteira de clientes para que garanta a prosperidade do negócio, pois geralmente as amostragens se concentram em um período muito pequeno.

Algumas empresas vêm atuando com agricultura de precisão e criaram veículos próprios para amostragens de grandes áreas. Vale a pena no futuro investir neste mercado, pois é um novo nicho de mercado que cresce cada dia mais.

Uma dica importante é  complementar o negócio oferecendo o serviço de recomendação, mas para isso, é necessário grande conhecimento na área para se oferecer um serviço diferenciado e complementar às informações que constam em manuais de adubação.

OBS.: Caso você não tenha conhecimentos aprofundados desta área, busque informações com profissionais que já executam esta atividade.

Boa sorte

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Maracujá: a fruta passa a fazer parte da cultura garcense




05/05/2011

Mariusso: um exemplo de pequeno produtor



E em meio aos grãos de café começaram a sobressair outras culturas. Vieram ou ganharam mais importância. Passaram a ser tratadas com outros olhos. Todas ganham representatividade através de um produtor garcense. 

E enquanto o IBGE coloca que o Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, há cerca de 20 anos o município garcense vem praticando sua cultura e tem conquistado pequenos produtores por seu retorno financeiro mais rápido.

Nascido e criado em meio à cafeicultura Wagner Mariusso deixou de ser o filho do cafeicultor Nelson Mariusso e se tornou independente. Em sete alqueires do Sitio Santa Eduvirges – Bairro Água da Jabuticabeira – ele planta café (cinco hectares) e maracujá (dois hectares).

Para a primeira cultura trouxe o conhecimento adquirido de pai para filho, experiência enraizada. Já o plantio de maracujá começou nos anos 90.

“Antes era só lavoura de café. O maracujá veio como alternativa”, afirmou Mariusso completando que o retorno rápido e constante conquista adeptos para a lavoura. 

Realizando a colheita duas vezes na semana, há cerca de oito/nove anos o maracujá, segundo ele, vem superando a colheita anual do café. 

O pequeno produtor salienta que o maracujá em Garça faz parte da agricultura familiar e ajuda como complemento no dia a dia. Mariusso e cerca de outros 60 produtores embarcaram no sonho da fruta que gosta do clima tropical.

Muitos trouxeram uma história construída na cafeicultura e, a exemplo de Mariusso, fizeram a dobradinha café/maracujá. Reservaram em suas terras espaços para as duas culturas. 

“Hoje o maracujá já não tem a força de 20 anos, quando comecei. A região está infectada por doenças. No começo ficávamos três safras – três anos – com um mesmo pé. Hoje ficamos uma safra e já tem renovação, o que aumenta os custos”, falou ele.

O fato é que muitos migraram ou adotaram a nova cultura, o que aumentou a concorrência e, se o maracujá – para Mariusso – dá sinais de “cansaço”, o café começa a reocupar um lugar que, na verdade nunca perdeu. Retoma a preferência.

“Grande parte da economia municipal é gerada pelo café. O cafeicultor vinha sofrendo com o preço baixo. Hoje as coisas estão melhorando. Precisava ficar nesse preço para dar mais renda. Para compensar”.



Mecanização foi inevitável 

Mas mesmo sendo um pequeno produtor, Mariusso não conseguiu escapar do processo de mecanização pelo qual passou a agricultura garcense. Precisou mecanizar e isto reduziu a contratação de mão de obra. Antes a família e o serviço de quatro pessoas durante todo o ano davam conta do trabalho na lavoura. Hoje o trator, os implementos e um funcionário fazem o mesmo serviço. Uma queda de 75% na contratação de mão de obra. 

Na terra onde proliferaram pés de café e bóias-frias, faltou mão de obra. Faltou mão de obra especializada. Na lei da oferta e da procura o custo ficou elevado e as exigências do Ministério do Trabalho trouxeram leis. Trouxeram direitos para a categoria. Caminhos que levaram à mecanização.

“Hoje o café está melhor. Comecei a mecanizar há cerca de quatro anos e uso bem pouco bóia-fria”, disse Mariusso. 



Incentivo traz de volta o pequeno produtor



Em sua trajetória o pequeno produtor passou a ocupar a pasta da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Agropecuário. Para o novo cargo trouxe o conhecimento adquirido no dia a dia. Sabe as dificuldades enfrentadas num contexto onde, segundo ele, 80% dos agricultores da cidade são pequenos produtores. Falando do trabalho realizado, Mariusso enfatiza que o apoio da Administração é fundamental nas vitórias conquistadas. A Secretaria, disse ele, adquiriu duas patrulhas rurais que prestam serviço ao pequeno produtor ao custo do diesel. 

“Uma patrulha é composta por um trator grande e vários implementos agrícolas e a outra por um trator pequeno e também com implementos agrícolas. O serviço facilita e faz com que os pequenos produtores voltem a cultivar. Alguns beneficiados com o programa se sentiram mais valorizados. É um programa do Governo que tem o apoio do prefeito Cornélio”, falou Mariusso.

Ele lembra que antes as políticas agrárias não beneficiavam o pequeno produtor. Eles contavam como o trabalho, a vontade, a tradição, alguns prejuízos e o empréstimo bancário a juros mais baixos. 

Em 1995 veio o Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - que financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do país. 

Hoje, segundo ele, o pequeno produtor também pode contar com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Criado em 2003, tem garantido a comercialização de produtos agrícolas de assentados e pequenos agricultores, em determinadas regiões brasileiras. 

“O programa permite que a Prefeitura compre alimentos de pequenos produtores e distribua na merenda escolar. Antes, por exemplo, a laranja passava por três instâncias antes de chegar à merenda. Agora é direto. Chega com preço mais justo, com qualidade e é um incentivo para o pequeno produtor e para a economia da Administração”, disse ele salientando que a olericultura e a fruticultura garcenses ganharam mais um incentivo. 

E Mariusso, além de produzir, comercializa o maracujá para indústrias de São Paulo e Minas Gerais e também compra o produto de outros pequenos agricultores, como seu irmão – que usa seus alqueires para a cultura do maracujá e, nas palavras de Mariusso, criar umas cabeças de gado. Um perfil tipicamente garcense. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

MOVIMENTO ANTICORRUPÇÃO DA ENGENHARIA, DA ARQUITETURA E DA AGRONOMIA


A prática da corrupção compromete a economia, a gestão pública e a privada, odesenvolvimento sustentável e a democracia. Segundo relatórios da Transparência Internacional, organização não-governamental reconhecida pelo combate à corrupção, estão no comércio internacional de armas e nas relações entre o setor público e a iniciativa privada, ai incluída a construção, os maiores riscos de corrupção.

Na iniciativa privada, empresas continuam tendo um papel destacado no pagamento de propinas a agentes públicos, membros de governos e partidos políticos, seja na forma de extorsão ou oferecidas de forma espontânea. Corruptos e corruptores são lados de uma mesma moeda.

Para corrigir essa grave distorção, não basta o denuncismo. Medidas efetivas devem ser tomadas com urgência para estancar a sangria de recursos, que são perdidos anualmente no Brasil e que poderiam estar sendo utilizados para redução das desigualdades sociais e na conservação do planeta. A corrupção é um verdadeiro terremoto a devastar a vida social e a integridade das instituições.

Os profissionais e empresas da área tecnológica brasileira têm muito a contribuir no combate à corrupção. Em que pesem iniciativas importantes na área pública no que tange ao assunto, a sociedade brasileira carece de um envolvimento maior dos agentes econômicos da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia na discussão, proposição e adoção de medidas que levem ao aperfeiçoamento dos processos de contratação e fiscalização de obras, projetos e serviços nessas áreas.

A corrupção ameaça a qualidade e segurança das obras e serviços prestados, rebaixa direitos sociais, contribui para a degradação ambiental, impede a concorrência leal, os preços justos e a eficiência no mundo inteiro. Segundo o Relatório Global de Corrupção 2009¹, cartéis de fixação de preços, por exemplo, causaram perdas diretas aos consumidores, com superfaturamentos superiores a U$ 300 bilhões no mundo, no período de 1990 a 2005.

Para diminuir os índices de corrupção, os contratantes e prestadores de serviços na área  tecnológica, públicos e privados, diante de situações de risco de corrupção, devem buscar parcerias na sociedade civil e no Estado, por meio de organizações não governamentais, do Ministério Público, da Controladoria Geral da União e dos Estados e Tribunais de Contas.

A transparência nas licitações e contratos deve, além de permitir o acesso à informação, apresentar mecanismos de controle e fiscalização por parte da sociedade. Da mesma forma, em suas relações comerciais, governos e empresas devem  adotar cláusulas antissuborno que impeçam a saída irregular de divisas.

Empresários e profissionais liberais devem ser encorajados a abrir mão de práticas que ensejam a corrupção com receio de diminuírem suas perspectivas de negócios. As empresas com programas de combate à corrupção e normas éticas sofrem até 50% menos corrupção e estão menos sujeitas a perder oportunidades de negócios do que as empresas sem esses programas.

A conduta de cada indivíduo é importante nesse processo de conscientização, mas não podemos reduzir o problema da corrupção ao aspecto moral. É necessário aperfeiçoar processos, introduzindo mecanismos de transparência e controle social, recompor as estruturas técnicas de planejamento, fiscalização e controle e exigir a implantação de medidas anticorrupção em cada negócio.

O aparato legal existente deve ser protegido e aperfeiçoado, impedindo com rigor qualquer tipo de flexibilização que abra brecha para a ameaça da corrupção. Nesse sentido, a discussão do Projeto de Lei 6.616/2009, que considera crime hediondo a corrupção praticada por agentes públicos, merece ser apoiada por todos, bem como a transparência no financiamento público e privado de campanhas eleitorais.

Já em relação às alterações da Lei de Licitações, em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado, consideramos indispensável que sejam  incluídas: a obrigatoriedade da existência, previamente à licitação do empreendimento, de projetos técnicos completos, com nível de detalhamento necessário, orçamentos detalhados com responsabilidade técnica claramente identificada e punições rigorosas para casos de comprovada corrupção. Consideramos ainda que as modalidades de contratação de serviços e obras na área tecnológica, por sua natureza técnica especializada, não podem ter o mesmo tratamento das contratações de compras de bens e servi os comuns. Isso enseja graves riscos de distorções na qualidade e na relação custo-benefício, comprometendo desnecessariamente recursos públicos no médio e longo prazos.

Cientes de suas responsabilidades com a sociedade brasileira, as organizações signatárias abaixo lançam o presente Manifesto, comprometendo-se a envidar todos os esforços para apresentar ao País os melhores caminhos para superar as práticas de corrupção nas áreas da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, valorizando e reconhecendo relações sociais e econômicas pautadas pela ética e pela transparência. Brasília, 08 de abril de 2010



• CONFEA – CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA • CONSELHOS REGIONAIS DE ENGENHARIA, ARQUITRA E AGRONOMIA • SINAENCO - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA • CBIC – CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO • ANEOR – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EMPRESAS DE OBRAS RODOVIÁRIAS • IBRAOP - INSTITUTO BRASILEIRO DE OBRAS PÚBLICAS • INSTITUTO ETHOS • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES • ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL • ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DO BANCO DO BRASIL • PINI SERVIÇOS DE ENGENHARIA • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS DE ALIMENTOS •
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS AGRÍCOLAS • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS ELETRICISTAS • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS CIVIS • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE ENGENHARIA • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL • ASSOCIAÇÃO DE BRASILIEIRA DE ENSINO TÉCNICO INDUSTRIAL • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA QUÍMICA • ASSOC. NAC. DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO • ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TECNÓLOGOS • CONFEDERAÇÃO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DO BRASIL • CONSELHO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS • FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ENGENHEIROS DE MINAS DO BRASIL • FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE ENGENHEIROS • FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GEÓLOGOS • FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS AGRIMENSORES • FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TÉCNICOS INDUSTRIAIS • FISENGE - FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DE SIND. DE ENGENHEIROS • FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ARQUITETOS E URBANISTAS • FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS • INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL • INSTITUTO BRAS. DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA • SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHEIROS FLORESTAIS • SOCIEDADE BRASILEIRA DE METEOROLOGIA • SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Estranhas no ninho

http://revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,517888-1641-4,00.html








PHYSALIS É encontrado no país com o nome de saco-de-bode, mas o produto mais vendido é o colombiano: 30 a 40 reais, por quilo

Os moradores da zona rural de Guareí, a 162 quilômetros de São Paulo, andam meio ressabiados. Por conta da proximidade com a capital, muita gente tem se estabelecido por lá e investido em alguma atividade agropecuária. O volume de negócios ainda é tímido, mas nem por isso tudo o que se produz ali beira o comum. Que o diga Arnaldo Moschetto com suas plantações de maná e physalis, frutas que há poucos anos têm conquistado espaço nas gôndolas dos supermercados (leia Fruteira globalizada).





MANÁ Originário da Amazônia, rico em cálcio e fósforo. Seus preços oscilam entre 6 e 16 reais, por quilo

O rótulo de exóticas lhes conferiu especial importância e preço. Um quilo de maná, também conhecido por cubiu no Norte do país, custa entre 6 e 16 reais e a physalis, pequeno fruto envolvido por uma capa protetora que se parece com uma lanterna japonesa, é cotado entre 30 e 40 reais.No entanto, há sete anos Moschetto sequer conhecia esse tipo de cultivo. Em 1996, ele rompeu sociedade com outros dois irmãos em uma empresa transportadora, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e mudou-se para a fazenda Santa Luzia, propriedade da família, em Guareí. "A vida metropolitana não fazia mais sentido", justifica. Depois de algum tempo de descanso, passou a cultivar tomate, pimentão e alface hidropônicos e começou a virar produtor rural.

A vida no campo não lhe tirou o tino comercial. Ele logo percebeu que não poderia lucrar muito com a venda de hortaliças e, então, apostou na fruticultura exótica, palavra que significa estrangeiro, mas que nesse caso compreende a produção de frutos incomuns, nacionais ou de outro país. A inexistência de estatísticas não permite que haja uma medida mais precisa desse comércio freqüentado apenas por consumidores de alto poder aquisitivo. O próprio Ibraf - Instituto Brasileiro de Frutas, em São Paulo, reconhece a importância das espécies exóticas mas admite que, por enquanto, não estão contabilizadas na produção nacional, a terceira maior do mundo, com 34,5 milhões de toneladas no ano passado. A Ceagesp - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo, tem sido o melhor termômetro nesse nicho de mercado, cujas vendas oscilam entre 20 e 30 mil quilos por mês.

Não é difícil concluir que Moschetto acertou a mão. As 50 sementes de maná recebidas do Inpa - Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, em Manaus, deram origem aos 32 mil pés plantados entre os 1,5 hectare de sua propriedade e na de seus quatro parceiros na região de Guareí. "Fico com um terço da produção deles", informa. A safra de maná varia de 160 a 320 toneladas por ano. Há que se dizer, porém, que o início da profissão de fruticultor não foi nada gloriosa. A aposta num produto desconhecido fez com que sua primeira colheita ficasse completamente encalhada. "Não batalhei por compradores e não fiz marketing", confessa. Para piorar, o Fusarium - fungo que provoca o murchamento da planta - não perdeu a chance de atacar uma plantação novinha em folha, provocando estragos.



Arnaldo Moschetto (acima) se orgulha de ser o primeiro a cultivar comercialmente o maná. Ele também produz e vende mudas (à dir.)

O socorro chegou através dos institutos de pesquisas, que recomendaram o uso de um fungo inoculado no arroz para fazer o contra-ataque. E a liofilização da safra, ou seja, a fruta transformada em pó, foi a alternativa para não perdê-la.Sem querer, Moschetto acabou por descobrir uma brecha no mercado. Ao invés de concorrer com o fruto da Colômbia ou de outros agricultores, ele investiu em outra linha de negócios: comercializa sementes (100 reais por um pacote com 500 unidades), extrato seco para sucos (20 reais a embalagem de 60 gramas) e mudas, que variam de dois a cinco reais. As dificuldades iniciais renderam outra invenção: uma linha de cosméticos, em desenvolvimento, composta por sabonetes, shampoos e sais de banho.



Na Fazenda Santa Luzia, o uso do maná na culinária é comprovado há tempos. Agora, a fruta pode dar origem a uma linha de cosméticos

Tanta devoção a essa fruta rica em cálcio, fósforo e com poderes medicinais de combater o mau colesterol e o ácido úrico, por exemplo, faz com que Luiz Carlos Donadio, professor aposentado da Unesp - Universidade Estadual de São Paulo, em Jaboticabal, interior de São Paulo, alerte para a cobiça desenfreada de um mercado que paga bem pelo novo mas não deixa de ser restrito. "Algumas espécies têm difícil adaptação e nem sempre podem ser cultivadas em larga escala", afirma Donadio que foi o responsável pela implantação de um pomar de frutíferas nativas e exóticas na universidade.(leia Nem tudo o que reluz é ouro).

O maná pede solo rico em matéria orgânica, necessita de consorciamento - menos com solanáceas, como pimentão e tomate - não tolera terra encharcada nem estiagem prolongada e é vulnerável ao ataque de nematóides. Só assim tem condições de frutificar, sete meses após o plantio.Além do maná, que projetou o nome da Fazenda Santa Luzia, Moschetto cultiva a valiosa physalis, cuja produção de 2 a 3 toneladas anuais são escoadas para o comércio sofisticado da capital paulista. O frutinho, chamado no Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil de saco-de-bode, é explorado comercialmente apenas na Colômbia.



O agridoce physalis frutifica cinco meses depois do plantio. A delicadeza é essencial na colheita, pois a fruta é protegida por uma fina capa

Quem se deu bem com a pitaia, fruta nativa do México, foi a baiana Anoemísia Durães Sader. Há 30 anos, quando se mudou para Itajobi, interior de São Paulo, ela recebeu de presente de uma amiga orquidófila algumas mudas desta planta. Anoemísia não poderia supor que três décadas depois cada quilo daquele fruto arredondado de casca vermelha e polpa branca pudesse ser vendido a 60 reais.

Esperta como ela só, renovou o pomar da chácara Santa Helena, que conta atualmente com 2500 pés produtivos e outros 3 mil recém-plantados em 2 hectares. É desta área que ela colhe entre dezembro e maio de 3 a 4 toneladas de pitaias, que têm colocação garantida em supermercados paulistanos. Anoemísia virou especialista no assunto depois de se dar conta do bem precioso que recebeu. Difícil acompanhar sua fala rápida quando dispara a informar que o fruto provém de um cactus, que existem 39 tipos no mundo e embora o México seja o principal cultivador (produtividade de 10 a 12 toneladas por hectare) é no Vietnã que atinge seu maior índice, de 40 a 45 toneladas por hectare.

A pitaia não suporta temperatura abaixo de 18ºC e nem sequer uma semana de seca. "Por isso, no período da estiagem é preciso fazer uso de irrigação por gotejamento", explica. A professora que abandonou as aulas de literatura brasileira para se dedicar à agricultura ampliou sua rede de negócios. Agora, vende mudas por 30 reais cada e começa a produzir polpa com o excesso de produção.



O mangostão vem da Malásia e, no Brasil, é mais cultivado no Pará e na Bahia

O produtor japonês Seiji Inada, em Nilo Peçanha, Bahia, não se impressiona com a valorização destas frutas pelo mercado paulista. Afinal, são espécies conhecidas no Norte e Nordeste, principais regiões produtoras. A Ceagesp paulista, maior entreposto do Brasil, se abastece principalmente dessas pequenas lavouras, que não ultrapassam 5 hectares. Inada, que cultiva especialmente mangostão, rambotan, cupuaçu e guaraná, nunca se preocupou em comercializar sua produção fora do estado. Vende na porta de casa. "Freguês não falta quando se oferece bom preço", argumenta. Lá, o quilo do asiático rambotan não passa dos três reais,mas chega a custar 15 reais nos grandes centros urbanos. Há 30 anos no Brasil, ele só não teve muita sorte quando se endividou para plantar guaraná e o banco não esperou boas colheitas. Devendo, foi obrigado a vender a propriedade de 55 hectares para um patrício que mora no Japão. "Não me chateio mais com isso. O importante é que continuo a trabalhar com a terra", desabafa.

Nativos ou importados, os frutos menos conhecidos estão nas prateleiras de sofisticados empórios e supermercados

ABRICÓ-DO-PARÁ É do tamanho de uma laranja e aparece em toda região amazônica. A polpa carnuda e cor de abóbora é adocicada e aromática. Por isso, pode ser consumida in natura ou usada em doces e sorvetes



ATEMOYA O plantio desse híbrido desenvolvido na África do Sul e Israel é recente no país. Mas os produtores se interessam pela qualidade superior

à da fruta-do-conde. É uma fruta típica de mesa com alto índice de açúcares



TAMARILLO Pertence à família das solanáceas como a batata e o tomate, por exemplo. O fruto colombiano, semiácido e rico em vitamina C só pode ser consumido completamente maduro, quando a polpa fica com consistência gelatinosa



CARAMBOLA De origem asiática, foi introduzida no país em 1817. A planta só não pode ser cultivada em regiões frias. Há variedades que produzem frutos ácidos (ideal para a agroindústria) e doces (para consumo in natura)



BACURI Tem grande importância na Amazônia e em algumas regiões do Nordeste. É pouco maior que uma laranja e sua polpa branca e macia é muito usada pela agroindústria. Os frutos não têm boa apresentação devido à falta de padrão



CANISTEL Pouco conhecida fora da América Central, de onde vem. No Brasil, é cultivada em pequenos pomares. A polpa tem sabor forte e é boa fonte de vitamina A e carboidratos. Pode ser consumida in natura ou batida com leite e sorvete

Não deixa de ser tentador quando as estatísticas revelam que a fruticultura nacional gera 11 bilhões de reais do PIB agrícola, abrange 2 milhões de hectares e emprega 4 milhões de pessoas. Melhor ainda, saber que frutas regionais como graviola, carambola, sapoti e açaí, originárias do Norte e Nordeste do país, são cada vez mais cobiçadas pela Europa. O professor Luiz Carlos Donadio, da Unesp - Universidade Estadual Paulista, em Jaboticabal, interior de São Paulo, não se contenta apenas com a perspectiva internacional. No seu modo de ver, o mercado brasileiro também não dá o devido valor as suas frutas típicas.

Segundo Donadio, uma infinidade delas, como abiu, butiá, bacuri, marolo e cabeludinha ainda se mantêm no anonimato. Há quase 30 anos o agrônomo se dedica à fruticultura, tendo implantado na Unesp um pomar com mais de 500 espécies de frutíferas nativas e exóticas e um banco de germoplasma com mais de 100 espécies, a partir das quais é possível avaliar seu desempenho em função das condições ambientais. Tamanha dedicação resultou na publicação de dois livros: Frutas Brasileiras e Frutas Exóticas.

Quem compartilha a precaução é o pesquisador José Uzeda, da EBDA - Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, em Conceição do Almeida, no Recôncavo Baiano. Na sua opinião, os novos pomares raramente apresentam doenças porque ocupam pequenas áreas. Isso não quer dizer que estejam livres de doenças como antracnose, causada por fungos que provocam ulcerações nas folhas. O pesquisador aconselha os agricultores a manter a cautela e não se deixarem seduzir por propagandas baseadas na semelhança entre países produtores nem no preço, por enquanto em alta.







sexta-feira, 25 de março de 2011

Engenheiro cria técnica para enfrentar estiagem e prevenir grandes tempestades



Posted: 22 Mar 2011 03:57 PM 
Fonte: Blog do Prof. Evaldo e Amigos 
Uma pequena empresa de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, que criou uma tecnologia limpa para provocar chuvas, quer o apoio do governo federal para consolidar um modelo nacional de enfrentamento de estiagem e de prevenção de grandes tempestades. O proprietário da empresa, chamada ModClima Pesquisa e Desenvolvimento Ltda, pediu audiência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para apresentar a tecnologia.


Mercadante é um dos ministros que estão à frente do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, anunciado pelo governo em janeiro, à época das enchentes e dos desabamentos na região serrana do Rio de Janeiro, por causa das fortes chuvas. Além da época de estiagem, a tecnologia pode ser usada antes de tempestades para diminuir a intensidade das chuvas. A data do encontro com o ministro não foi definida ainda.


O dono da empresa, o engenheiro Takeshi Imai, de 68 anos, chamou a técnica que ele inventou de modificação consciente do clima e ambiente, daí o nome ModClima. A tecnologia envolve a “semeadura” de nuvens com água potável borrifada por avião. Essa água, que não tem aditivo químico, se encontra com as gotículas já existentes nas nuvens e provoca a chuva, processo descrito como “colisão-coalescência”, que ocorre naturalmente quando há chuva.


Atualmente, a ModClima usa um avião bimotor equipado com tanque de 300 litros e bicos móveis nas asas e na cauda que esguicham água. As nuvens são escolhidas por meio de radares apontados para a região onde se quer criar a precipitação. Se não houver nuvem, não há como provocar chuva. O recorde de chuva provocada registrado por pluviômetro é 60 milímetros.


Aplicação


Em dez anos de funcionamento, a empresa acumula em seu portfólio mais de 600 chuvas em diversos lugares no oeste da Bahia, em Santa Catarina e em São Paulo. A ModClima é contratada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para fazer chover nos reservatórios dos sistemas de abastecimento Cantareira e Alto Tietê.


Com o governo federal, a empresa tenta viabilizar a criação de “unidades produtoras de chuva” em áreas extensas com déficit hídrico. “Isso pode evitar incêndios florestais e favorecer a revitalização de nascentes e mananciais”, explica Marjorie Imai, filha do engenheiro Takeshi Imai e diretora da ModClima.


As unidades produtoras de chuva também podem consorciar áreas de proteção ambiental, fazendas e reservatórios e, assim, viabilizar o custo da operação. A hora do voo é na faixa de R$ 12,5 mil. O preço varia conforme o número de voos, a necessidade de manutenção da aeronave, a logística das equipes em terra e a duração do trabalho.


De acordo com notícia publicada no site do Ministério da Ciência e Tecnologia, a ModClima apresentou a técnica durante a recente Convenção das Nações Unidas para Combate à Desertificação, que ocorreu em fevereiro na Alemanha. A tecnologia, que está patenteada, foi premiada no 7º Simpósio Internacional da Água, em 2005, na França.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Relações entre produção agrícola e o Brasil




O vídeo é uma homenagem da BASF ao agricultor brasileiro. Com dados tangíveis e comparações didáticas, mostra a evolução da produtividade, destacando a vocação do Brasil para a produção agrícola. Brasil pode ajudar a alimentar o mundo e ao mesmo tempo preservar suas florestas.