quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Inteligência de Marketing no agronegócio não é só administrar percepções: é análise do mundo real

" Os estoques de grãos do governo são insuficientes para cobrir toda a demanda do pais. Precisamos buscar grãos " ( Dmitry Medvedev - Presidente da Rússia )
       
Descobrir sonhos, desejos, necessidades; lacunas de posicionamento na mente humana; criativas formas novas de distribuição, inovações genéticas, novos processos de nutrição de plantas,
nutrição animal, sensorialidade alimentar; e orquestração harmônica de uma cadeia produtiva, da pesquisa ao consumidor final, incluindo até a reciclagem e sustentabilidade; tudo isso - e muito
mais,  faz parte do incansável exercício da gestão no agronegócio. E, dentro dessa moderna gestão, não compreender a amplitude estratégica da inteligência de  marketing é erro fatal.

O ponto que separa o marketing do agronegócio, como das suas áreas gêmeas Saúde e Educação, das demais - é que não estamos falando apenas da construção de novos e diferenciados papéis para os distintos nichos da sociedade humana e seus egos interpretarem. Alimento, Saúde e Educação exigem análises concretíssimas do mundo real existente. Pensamentos fora disso serão duramente castigados pela lei da insensatez.  Em agosto o preço dos alimentos subiu 5% pelo índice da FAO. Em Roma especialistas estarão discutindo uma provável tendência de escassez de alimentos no mundo. A Rússia suspendeu as exportações de Trigo. A Argentina está liberando apenas 3 milhões de toneladas das 12 milhões do trigo que produz.  A China, que se auto-abastece em 95% das suas necessidades, amplia seus estoques de todos os grãos - e prepara
medidas de racionalizar a demanda. Na Alemanha, Canadá e Paquistão, aspectos climáticos causam diminuição na oferta .
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